WhatsApp

04 out | Avaliação por imagem da coluna operada

A Dra. Simone Valduga apresentou no dia 30/08 (quinta-feira) exemplos de implantes na coluna vertebral. Ela descreveu o tema através de achados de imagem em exames de ressonância magnética (RM), que foram retirados do livro “Coluna Vertebral” (Editora Elsevier).
A primeira RM mostra imagens sagitais da coluna torácica ponderadas em T1 e T2, evidenciando múltiplos implantes ósseos secundários a carcinoma. A presença de componente de partes moles no espaço epidural posterior do segmento mediodorsal com sinais de compressão medular é uma emergência oncológica e deve ser tratada por radioterapia ou cirurgia descompressiva. A instrumentação metálica proporciona estabilidade enquanto a fusão óssea se desenvolve. O procedimento inadequado, no entanto, pode causar reabsorção do enxerto ósseo. A consequência mais grave é a ausência de incorporação, que demora de seis a nove meses para acontecer.
Simone descreveu uma série de exames com imagens tomográficas da coluna lombar que evidencia exemplos de falhas instrumentais relacionadas com os parafusos. Nestes casos, o posicionamento medial dos parafusos assinalados insinua-se junto aos recessos laterais correspondentes. Outra alteração recorrente é o posicionamento medial do parafuso esquerdo com insinuação ao recesso lateral e indícios de soltura do parafuso direito, com discreto halo de luscência em torno dele. A ressonância magnética diferencia a presença de hérnia (impregnação periférica) e fibrose (impregnação difusa). A administração intravenosa de contraste paramagnético possibilita a diferenciação entre fibrose epidural e recidiva pós-cirúrgica de hérnia.

Galeria

<- Voltar